A Bísaro – Salsicharia Tradicional, empresa de Gimonde, estabelecida em 1935, é a vencedora do Prémio Maria José Macedo – Produtor/Fornecedor do Ano 2019. O prémio será entregue dia 20 de janeiro, na cerimónia dos Prémios Mesa Marcada, na Gare Marítima de Alcântara.
Já se sabe qual o ganhador do Prémio Maria José Macedo Produtor/Fornecedor do Ano de 2019, atribuído no âmbito dos Prémios Mesa Marcada, cuja totalidade dos premiados será conhecida numa cerimónia a ter lugar no próximo dia 20 de Janeiro, na Gare Marítima de Alcântara, em Lisboa. Este prémio foi criado há dois anos como homenagem à produtora Maria José Macedo, da Quinta do Poial (Azeitão), uma pioneira da agricultura biológica que nos deixou cedo de mais, mas cujo exemplo continua a ser recordado. Depois de em 2017 ter “rumado” para o litoral, cabendo a distinção aos peixes e mariscos da Nutrifresco, de Pedro Bastos, e no ano seguinte para Sul, mais precisamente para a herdade alentejana Lugar do Olhar Feliz, no Cercal, famosa pelos citrinos ali cultivados pelo casal Ann e Jean-Paul Brigand, chegou agora a vez deste prémio especial ser atribuído a um produtor do interior Norte, a empresa Bísaro – Salsicharia Tradicional, da família Fernandes (na foto), que a partir de Gimonde, em Bragança, apresenta enchidos e carnes de fumeiro de excelência.
Se para os prémios dos 10 Restaurantes e Chefes Preferidos são convidados a votar um painel de jurados que inclui chefes de cozinha e outros profissionais da restauração, jornalistas, bloguers, críticos e gastrónomos em geral – que este ano atingiram o número recorde de 225 -, para o Prémio Maria José Macedo são apenas convidados a votar chefes que estiveram nos primeiros lugares dos 10 Preferidos ou venceram prémios especiais nos últimos cinco anos. A lista de chefes que elegeu este prémio este ano é constituída por: Alexandre Silva, André Magalhães, António Bóia, António Galapito, Gil Fernandes, Henrique Sá Pessoa, Joachim Koerper, João Oliveira, João Rodrigues, Joaquim Leal, José Avillez, Kiko Martins, Leonel Pereira, Pedro Pena Bastos, Rodrigo Castelo, Vasco Coelho Santos, Vincent Farges e Vítor Matos.
A empresa que daria origem à actual foi fundada em 1935 pelos avós dos dois irmãos que hoje dão a cara pela Bísaro – Alexandrina e Alberto Fernandes – e continua a apostar na qualidade dos presuntos, enchidos e outros produtos do tradicional fumeiro transmontano, produzido a partir de porcos bísaros alimentados condignamente, onde a castanha local desempenha papel primordial, muitos de criação própria. O vizinho Parque Natural de Montesinho, assim como o conhecimento das técnicas tradicionais, é a fonte de muita desta qualidade que distingue uma das raças de porco mais típicas de Portugal, criada sobretudo a Norte.
Muito obrigada aos chefes que votaram e parabéns ao Mesa Marcada pela realização destes prémios.
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